Minha sogra faleceu a mais de um ano e seus filhos ainda não terminaram o processo de desmonte da casa dela. Tudo é muito doloroso. A maioria dos filhos e netos retiraram os móveis e objetos que lhe interessavam. Restou um balcão e uma cristaleira.
Eu e meu marido não queríamos nada. Esperamos então que todos escolhessem primeiro. Conversando com um sobrinho, surgiu a ideia de buscar o balcão, que havia sido doado em vida para meu marido. Fomos na quinta e lá surgiu a ideia de trazer a cristaleira. Estava abandonada num cantinho, desprezada mesmo. Sinceramente não sabia como colocar duas peças tão grandes em casa, mas como na ocasião do falecimento da minha avó, meu marido aceitou tudo que eu trouxe dela, eu não poderia deixar de apóiá-lo neste momento de guardar seus objetos de família.
Chamamos o carreto e enquanto esperávamos encontrei mais algumas peças que me remetem a minha sogra, algumas que eu acredito ela ter guardado desde casou. Vou comentar sobre elas nos próximos posts, por enquanto fiquem com a foto da cristaleira e do balcão que já estão devidamente instalados na minha sala.
Eu não acreditei o quanto a cristaleira ganhou vida após uma super limpeza e um banho de óleo de peroba. Faltam os espelhos do fundo, mas estou pensando em providenciar um papel de parede bem lindão para forrar. Ela acomodou com precisão meus copos, minhas bebidas e minha coleção de pratinhos. Em cima, um prato da minha avó, o vaso de murano da minha sogra e um par de gatinhos de porcelana, super antigos.
A foto do balcão não ficou boa, mas mesmo assim dá para notar o quanto ele é alto né? Coube o restante da minha louça, um jogo de panela de inox, uma panela elétrica e ainda sobrou espaço para trazer o restante de um jogo de jantar que nunca trouxe da minha mãe por falta de espaço.
O caminho de mesa é de lã e crochê, feito pela minha avó. Adoro este colorido.
Vou tirar fotos dos cantinhos para contar para vcs
Val, tudo bom?
ResponderExcluirComo não gostar de uma cristaleira? a imponência de uma peça assim, não está apenas no tamanho, mas também na herança do seu desenho e normalmente, na sua herança familiar, pois as cristaleiras sumiram por um bom tempo do mercado.
Há anos atrás, assim que minha bisavó faleceu, minha mãe a adoou e reformou a cristaleira inteira. Ela lixou as inúmeras camadas de verniz que haviam protegido aquela madeira, mas que estavam grosseiras, cobriu com feltro os fundos, colocou espelho, e colocou um tampo de mármore em cima da peça. Ficou tão lindo, eu me apaixonei pela peça, e graças à dedicação da minha mãe, que teve paciência em reformar, eu virei uma apaixonada por esse tipo de peça e aparador (o seu balcão) - tanto que, no meu apartamento, vou ter um parecido - também mais alto, que será um buffet, aonde poderei servir o almoço / lanche / jantar.
Se você quiser colocar luz dentro da tua cristaleira, você pode optar por LEDs, já vende em lojas de construção alguns da marca Osram linda "Do it".
Ah, desculpa me meter, mas, qdo eu fui ver papel de parede para o meu apartamento, a própria vendedora me disse que existe mais variedade em tecido. Ela me sugeriu que fosse procurar em lojas de decoração, tecidos específicos para decoração, que além de custarem mais barato do que os papéis de parede, apresentava mais opções de cor e estampas. Quem sabe você não encontra algo que combina com o tecido da suas cadeiras? :)
Boa semana.
Abraço, Juliana.
Valérie, concordo com a Juliana. Esses móveis são verdadeiras relíquias, e ainda bem que resgatar esses móveis está na moda né?!
ResponderExcluirNão posso opinar com ideias para reformá-los pq sou zero nisso(rs), porém acho que a revitalizada que vc já deu ficou ótimo! bjs